segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
O Fenômeno e a polícia
Trecho final da matéria de Anelso Paixão e Fábio Hecico, no Caderno de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, 11/12/08.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Antiprovérbios de Daniel Piza
“Quem não tem opinião vive de certezas”.
E a definição da palavra Coerente: “diz-se de um sujeito que teve uma única idéia em toda a vida e jamais a mudou”.
Estes são dois dentre os mais de 400 aforismos publicados em:
Aforismos sem juízo – de Daniel Piza
Ed. Bertrand do Brasil
Como descreve o autor, aforismos são antiprovérbios e não devem ser interpretados literalmente porque ou são uma “meia verdade” ou uma “verdade e meia”.
Tem lançamento do livro na Livraria da Vila (Jardins), hoje 10/11/08 às 19h00.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Sempre reformando?
Na 6ª feira passada foi comemorado o dia da Reforma Protestante (31/10/1517).
Reflexão e abertura contínua deveriam ser a tônica para estar “sempre reformando”, mas não é isso que costuma acontecer. O fundamentalismo religioso tem aparecido de diversas formas, facilmente reconhecíveis ou não, com mais ou menos força, mas está aí.
É bem difícil ter noção do que significa ser reformado hoje. Como exemplo, até a própria Igreja Presbiteriana do Brasil não sabe mais explicar o que seria o “sempre reformando”. Dê uma olhada no site http://www.ipb.org.br/uph/index2.html onde tenta-se uma explicação... Note a quantidade de vezes que aparece a palavra “fundamentar”. Seria uma concorrência aberta a outras manifestações fundamentalistas?
Passados 491 anos desde que Lutero publicou suas 95 teses, pregando-as, literalmente, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, a maioria das igrejas ditas protestantes não pratica os ideais reformistas e se conforma em manter o rebanho tosqueado, limpo e na segurança do aprisco. Seguindo essa lógica, deveria também manter o rebanho bem alimentado, mas isso já é uma conversa cada vez mais distante...
E assim vamos nos acostumando a conviver com aquilo que Lutero rechaçou: a avareza (apego ao dinheiro) e o paganismo (divinização de objetos).
Ah, me esqueci de dizer que antes de começar a ler esse post, você deveria ter colocado um copo de água sobre o computador, e agora, ao final, sinta-se livre para fazer um depósito em minha conta bancária!
E, ide em paz!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Mestres da retórica
“O PT não perdeu na capital. Deixou de ganhar.”
Frase de Aloizio Mercadante, senador(PT-SP), sobre o resultado das eleições municipais na capital de São Paulo.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Bola de neve - desentupidora
A Bola de Neve Desentupidora é uma empresa formada com grandes profissionais.
Possui equipamentos e técnicas modernas, oferecendo aos seus clientes serviços de desentupimento de redes de esgotos, águas pluviais, hidrojateamento e limpa fossa em geral.
Atendemos na Capital e Grande São Paulo, interior, Litoral com equipes posicionadas estrategicamente para atendimento imediato.Faça um orçamento sem compromisso. Desentupimos: pias, ralos, tanques, rede de esgotos e galerias pluviais.
Limpamos: fossas sépticas e negras, caixa de decantação. Detetização- Ratos, Cupins, Baratas.
Entre em contato e faça seu orçamento sem compromisso. Telefones ( 011 ) 5852-8595 ( 011 ) 82164168Contato via e-mail ou msn: milagresdelaia@hotmail.com
Faltou apenas o serviço de DESCAPETIZAÇÃO TOTAL! Seria esta uma diversificação das atividades principais da Bola de neve?
Repasso como recebi!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
O problema da culpa universal

"É um Deus que está morto, é o sangue de um Deus que foi derramado sobre a cruz. O que há de mais precioso do que esta morte? Mas também o que há de mais horrível? Qual foi, então, a enormidade do pecado da natureza humana para que fosse necessária tamanha satisfação à justiça? Qual foi, então, a profundidade do ferimento, para necessitar tamanho remédio?"
Repasso, para respostas ou mais perguntas... aguardo seu comentário.
Abraços.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
ZONA DA REFORMA - Entrevista minuto #3
Fé e descrença
Considerações de Ricardon Gondim e Jung Mo Sung sobre posições de Luiz Felipe Pondé no debate "Fé e descrença", promovido pela Editora Mundo Cristão na Bienal do Livro 2008.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
ZONA DA REFORMA - Entrevista minuto #2
E se você descobrisse que Deus não existe?
Com Luis Erlin e Jung Mo Sung.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
ZONA DA REFORMA - Entrevista minuto #1
Salvação é exclusividade do cristianismo?
O Zona da Reforma entrevistou Ricardo Gondim e Jung Mo Sung após o debate “Fé & descrença”, promovido pela Editora Mundo Cristão na Bienal do Livro 2008. O debate contou também com a presença Luiz Felipe Pondé.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Em contos de mulheres
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Gilberto Freyre tinha razão?
Amar a Deus e as pessoas é o único imperativo cristão sem prazo de validade. Acredito que a relevância de ser cristão passa por aí. E amar, nesse contexto, não significa apenas se valer do proselitismo visando "ganhar almas", e sim de buscar formas para diminuir o sofrimento das pessoas enquanto vivemos por aqui. E a arte, embora possua apenas um fim em si mesmo, pode ajudar para que isso aconteça, em qualquer meio.
Na visão de Schopenhauer da arte, a contemplação seria uma forma de neutralizar o sofrimento existencial.
Muitas vezes pessoas que não levantam a bandeira do cristianismo exercem um papel de profeta, pois denunciam o que há de errado e injusto na sociedade. O sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre acabou tendo esse papel em 1962, quando participou da Conferência do Nordeste, promovida pela extinta Confederação Evangélica Brasileira (CEB). O evento, um inusitado e raro encontro de pessoas ligadas ao protestantismo interessadas no engajamento social, contou com este, também inusitado e ilustre, palestrante que proferiu "O Artista – Servo dos que Sofrem".
Transcrevo 2 trechos que considero "de arrepiar":
"A despeito do crescente número de cristãos evangélicos em nosso país, ainda não apareceu o brasileiro de gênio, que nascido evangélico, criado em meio evangélico, identificado com a interpretação evangélica da vida e da cultura brasileira, se afirmasse no Brasil grande poeta ou grande escritor em língua portuguesa, ou compusesse música brasileira, marcada por esta interpretação ou por esta inspiração, ou o arquiteto também de gênio que desenvolvesse para as igrejas evangélicas do trópico, um tipo de arquitetura que não fosse nem a imitação do tipo católico, nem reprodução do protestante anglo-saxônico ou germânico."
"É curioso que até agora o cristianismo evangélico só tenha concorrido salientemente para enriquecer a cultura brasileira com insignes gramáticos: Otoniel Motta, Eduardo Carlos Pereira, Jerônimo Gueiros. É tempo de o cristianismo brasileiro evangélico ir além e concorrer para esse enriquecimento com um escritor do porte e da flama revolucionária, eu diria, de Euclides da Cunha; com um poeta da grandeza de Manoel Bandeira; com um compositor que seja outro Villa-Lôbos, que componha baquianas brasileiras que sejam interpretação ao mesmo tempo evangélica e brasileira de Bach. Também um caricaturista ou um teatrólogo revolucionariamente evangélico que pela caricatura ou pelo teatro denuncie abusos de ricos que para conservarem um privilégio de classe pretendam se fazer passar por defensores ou conservadores de tradições religiosas ou mesmo do que se intitula às vezes, pomposa e hipocritamente, civilização cristã."
Devo concordar que, passados quase 46 anos, a provocação ou o desafio que Freyre lançou ainda está por ser (co)respondida, ao menos com a relevância que ele imaginou. Grandeza, genialidade e flama revolucionária, dentre outras marcas.
Aliás, antes de esperar por um movimento subcultural evangélico, de gueto - comum nos dias de hoje, penso que ele propôs justamente o contrário: que aqueles identificados com a interpretação evangélica da vida marcassem e enriquecessem a cultura brasileira. Prá mim, isso ainda parece um sonho bom, mas abro espaço, via comentários no blog, prá receber indicações de expressões que contrariem a afirmativa de Freyre de que esse tipo de brasileiro ainda não nasceu.
Abraços.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Fumantes de Deus

HAIA (AFP) - O dono de um café de Alkmaar, no norte de Amsterdã, vai transformar nesta quarta-feira seu estabelecimento na "Única e Universal Igreja dos Fumantes de Deus", para contornar a proibição de fumar, que entrou em vigor no dia 1º de julho, informou a agência holandesa ANP.
A santa trindade venerada nessa igreja será "a fumaça, o fogo e a cinza", destacou Cor Bush, o dono do café, que afirma querer defender "a liberdade religiosa" garantida pela Constituição da Holanda, um país de maioria protestante.
Os fiéis que se juntarão à igreja receberão uma carta e serão autorizados a acender um cigarro dentro do recinto, explicou.
Vários cafés aprovaram a iniciativa e já teriam demonstrado interesse em se juntar à "igreja", segundo Cor Bush, que pretende pendurar nas fachadas dos estabelecimentos um certificado destacando que "a comunidade da igreja dos fumantes é livre de fumar para honrar Deus na santa paz".
Fonte: Yahoo
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Programa #7 do ZONA DA REFORMA
Programa #7 do ZONA DA REFORMA
"Sou cristão apesar da igreja", 2ª parte.
Convidadas especiais: Judith Almeida e Ana Cláudia Endo
terça-feira, 24 de junho de 2008
Programa #6 do ZONA DA REFORMA
Programa #6 do ZONA DA REFORMA
"Sou cristão apesar da igreja", 1ª parte.
Convidadas especiais: Judith Almeida e Ana Cláudia Endo
segunda-feira, 9 de junho de 2008
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Cristina Kirchner não se escondeu

“O principal problema da crise de alimentos está na distribuição e no acesso das diferentes comunidades a preços sustentados”. Até que enfim! Precisou a presidente da Argentina dizer o óbvio que ninguém diz, que o principal problema da chamada “crise dos alimentos” é a distribuição e não a produção. Cristina Kirchner disse isso em plena Cúpula da Conferência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, na presença daqueles que preferem a via fácil da demonização da produção dos biocombustíveis, tido hoje como os responsáveis pela falta de alimento no mundo, agora e no futuro.Visão curta de alguns eco chatos, ignorância de gente que governa e aproveitamento disso tudo pelos setores abutres. Será que a bela Cristina será ouvida para além dos ouvidos? Não era pro nosso querido presidente ter tomado essa dianteira, ao menos para defender a bandeira do biocombustível, que ele tem agarrado com as duas mãos? Ocupado, talvez não lhe tenha sobrado o cérebro.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Nada de barulho
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Eric Clapton confesso
A exemplo de meu amigo e confrade Fábio Davidson do DoxaBrasil, tive um grande prazer em ler a autobiografia de Eric Clapton (Ed. Planeta, 2007, 400 págs.). Minha admiração pessoal por Clapton, em parte talvez pelo amor que tenho à guitarra, só aumentou. Conhecer e reconhecer suas histórias, da forma com que ele as relatou no livro, fez-me provar muitas de minhas próprias questões sobre meu envolvimento com a música, ou a falta dele, assim como as ambigüidades e contradições do prazer em criar música aliado a um sentimento de aprisionamento com relação às necessidades e demandas que determinados projetos ou grupos de pessoas apresentavam, além das minhas próprias exigências.
O tom confessional e honesto da autobiografia é inspirador. Claro que não contou tudo, ninguém o faria, mas contou muito e de uma maneira desglamourizada, dentro das possibilidades de um dos maiores astros mundiais da música há 40 anos.
Difícil imaginar que um astro da grandeza de Clapton pôde sentir-se musicalmente inseguro tantas e repetidas vezes durante sua longa carreira (sem trocadilho quase que inevitável com o pó que ele cheirava).
Durante toda vida amargou uma luta desgastante: de um lado seu ego, constantemente inflado pela maioria dos que o rodeava nos longos tempos de loucura, e de outro aquele perfil tímido e até depressivo, próprio do garoto que viveu as histórias que viveu.
Clapton permitiu-se viver e assistir as variadas formas que sua busca pôde assumir: rebeldia, paixões arrebatadoras, vícios profundos em álcool e drogas, paranóias, corporativismo do meio musical, filantropia, etc..., tudo potencializado pela grandeza do dinheiro e talento que possui. Mas uma coisa que permeia o relato do início ao fim é que tudo isso se relacionava à sua necessidade de aceitação e aprovação, também da parte de outros, mas principalmente de si próprio, e as experiências e o tempo lhe mostraram que isso estava travestindo algo bem maior: o desejo e a necessidade de amar e ser amado.
Na densa nuvem de álcool e drogas em que esteve metido durante 2/3 de sua vida ele deixou de identificar, dentre tantas experiências, aquelas que eram positivas e reais daquelas que eram mesmo apenas fumaça. Isto me fez pensar também em quanto podemos estar entorpecidos com tantos outros tipos de fumaça, que nos impede de ver e viver o possível, e que nos faz andar numa velocidade abaixo do necessário para manter o equilíbrio, como numa bicicleta. Será que este equilíbrio existe mesmo durante nossa estada na Terra?
Não estou, nem poderia estar, sendo um prosélito do ativismo - fujo dele – mas quero continuar aprendendo com as possibilidades e impossibilidades que a vida nos entrega e, nesta jornada, encontrar o amor, se possível, todos os dias.
terça-feira, 20 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Amar o inimigo
terça-feira, 6 de maio de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
zOnA dA RefOrmA, próximas obras
Zoneamos nos assuntos "Livros só mudam pessoas", "Faz parte do meu som", "Políticos no púlpito", "Marvada pinga" e "Saiu na Playboy e agora é crente".
Aguardem que logo logo começamos a liberar os vídeos.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
O que os olhos vêem...

O que os olhos do vice-presidente norte-americano estavam vendo? O que você vê?
A versão oficial do porta voz declara que a imagem refletida nos óculos era simplesmente a própria mão de Chaney segurando a vara de pescar (sim, a foto foi feita numa pescaria). Veja a foto em melhor resolução no site da Casa Branca e tire suas conclusões
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Choro sem ranger de dentes
quarta-feira, 9 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Dúvida
segunda-feira, 31 de março de 2008
Problemas II
quarta-feira, 19 de março de 2008
Vento Livre
O que haveria em comum entre uma mulher que já teve vários amantes, um cego alijado da sociedade, uma mulher já tida como prostituta, noivos em festa pelo casamento e um homem sábio mas angustiado com a vida e procurando a razão de ser?
Todos, a seu modo, se relacionaram com Jesus e tiveram dele sua atenção e cuidado.
Você poderá (re)lembrar estas e outras histórias neste domingo de páscoa com a apresentação da Cantata Vento Livre.
CANTATA VENTO LIVRE no Projeto Raízes
Domingo, 23/03/08 - 18h30
Rua Ciridião Buarque, 76 - Pompéia
São Paulo/SP
sexta-feira, 14 de março de 2008
Vida em novo tempo
Calma, a melodia
Leva a harmonia
Notas vêm a flutuar
Ritmo que envolve
Letra, poesia
Algo para se contar
Prá se contar
A viola fala o que não quer calar
No passado, os sonhos e as ilusões
Das lembranças, vidas, realizações
Que marcaram dias que não voltam mais
Que não voltam mais
Segue a melodia
Levando a harmonia
Notas juntas pelo ar
Ritmo envolvendo
Letra, poesia
Muito para se contar
Pra se contar
Canto agora tudo que sempre sonhei
Vale mesmo aquilo que experimentei
Sentimento vivo, outra sensação
Faz brotar de volta o que jamais perdi
Que jamais se foi
Vim ver novo tempo
Vida em novo tempo
Clara mente natural
Simples mente natural
Letra de música que fiz com meu amigo-irmão Ricardo Ávila, pro último festival da Globo em 2001. Você já deve ter notado que não ganhamos...
quinta-feira, 13 de março de 2008
Sobre contos e crônicas
terça-feira, 11 de março de 2008
Sem compromisso - um conto
Naqueles tempos, entre os trabalhadores da zona rural mocoquense, interior paulista, haviam algumas preferências para o dia de domingo: futebol, cachaça e brigas. Estes elementos se confundiam em variadas combinações, porém a mais tradicional era jogar (ou assistir) às partidas de futebol na Faz. Sta. Elisa, beber cachaça para comemorar e, em seguida, arrumar encrenca com qualquer outro que aparecesse pela frente. Muitas vezes o resultado disso, prá alguns, era voltar tarde e machucado prá casa e enfrentar a vergonha do dia seguinte.
Sem noção exata do que me aguardava, me preparo para ir.
Ler inteiro
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
O engano do ator
Embora a atriz pudesse estar se referindo a imagem que o grande público tem dos atores de novela e possivelmente também dos padrões do "meio profissional" do qual ela faz parte, ler essa declaração me levou a pensar no papel do ator, do espectador e mais uma vez nas (im)possíveis definições para o que seja a arte.
Uma das tentativas históricas de se definir o que seria a arte resultou na idéia de que, essencialmente, a arte seria a imitação. Imitação de eventos ou manifestações seja da natureza ou dos homens e bichos. Em outras palavras, a arte nunca poderia ser real ou realizada em si mesmo, pois tratava-se sempre de uma possível enganação, já que o que o espectador assistiria não era uma verdade.
Em 1916, o exagero e extrapolação dessa idéia deu origem ao movimento chamado Dadaísmo, que negou a arte, preconizando ser ela um erro ou uma mentira, e que seria preciso buscar a espontaneidade natural do homem que apenas se revelaria nos jogos e nos atos gratuitos ou no lúdico ocasional.
Para além dos exageros e radicalismos, quando a arte pode ser verdadeira? E quanto ela deveria mesmo se restringir a ser, nesses termos, verdadeira?
Quando um ator chora interpretando uma cena triste, ele deve sentir a mesma comoção como se aquilo estivesse realmente acontecendo com ele?
O diretor de teatro Stanilavski sugeria a técnica de interpretação em que o ator deveria emprestar ao personagem suas próprias emoções que ele mesmo as tivesse vivenciado anteriormente (em Aristóteles, essa era a chamada técnica da identificação). Assim, o ator , presumidamente, conseguiria expressar aquela emoção de maneira mais realista possível diante do espectador.
Já Bertold Brecht, negava-se a isso, considerando que seria manipular, tanto o personagem quanto o público. Brecht valia-se da técnica do estranhamento ou distanciamento, em que o ator deveria controlar totalmente as ações e emoções do personagem e, ele mesmo (o ator), manteria uma postura crítica com relação ao espetáculo.
Teorias a parte, Ana Paula Arósio pode ter ciência disso, mas mais ainda, parece saber, e não ter receio de dizer, que o público para o qual ela está acostumada a se mostrar, prefere mesmo ser enganado, não apenas naquilo que Brecht condenou, mas no que diz respeito a visão que se constrói de uma bela atriz: a mocinha.
Dá-se a mocinha o papel de herói, quando fazemos dela uma imagem idealizada, infalível, que sempre chega lá e que por nada é detida. É então aí que não permitimos que este papel seja interpretado de outra forma, pois se o herói pode ser atingido, todos nós, reles mortais, potencialmente também estamos ameaçados. E provavelmente ninguém gosta de estar sob ameaça, mesmo que imaginária.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
A paz do caminho
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Diz que fui por aí
Diz que fui por aí
Levando o violão embaixo do braço
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Fidelista
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Arte
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Herói
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Imagem
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Espermatozóide feminino
Cientistas britânicos afirmam ter criado espermatozóides a partir de células-tronco da medula óssea feminina - abrindo caminho para o fim da necessidade do pai na reprodução.
A experiência vem sendo desenvolvida por especialistas da Universidade de New Castle que, em abril do ano passado, anunciaram ter conseguido transformar células-tronco da medula óssea de homens adultos em espermatozóides imaturos.
Em entrevista à última edição da revista New Scientist, Karim Nayernia, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, disse que agora os cientistas repetiram a experiência com células-tronco da medula óssea de mulheres, podendo "abrir caminho para a criação do espermatozóide feminino".
No trabalho, ainda não publicado, Nayernia disse à New Scientist estar esperando a "permissão ética" da universidade para dar continuidade ao trabalho, que consistiria em submeter os espermatozóides primitivos à meiose, um processo que permitiria a maturação do espermatozóide, tornando-o apto para a fertilização. "Em princípio, eu acredito que isso seja cientificamente possível", disse Nayernia.
O estudo, afirma a revista, poderia possibilitar que, um dia, casais de lésbicas tenham filhos sem a necessidade de um homem, já que o espermatozóide de uma mulher poderia fertilizar o óvulo da outra.
fonte: BBC Brasil