segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Presepiada de natal


Aqui estamos nós, do Zona da Reforma, desejando um feliz natal.

Meu possível epitáfio


"Sem querer ser chato... não estou por aqui."

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O Fenômeno e a polícia

"O investimento de R$ 6 milhões por um ano de salários [de Ronaldo, o Fenômeno] deve ser recuperado com ações de marketing em gestação para 2009, quando o Corinthians aceitar frequentar páginas de Economia dos jornais, não mais as de Polícia."

Trecho final da matéria de Anelso Paixão e Fábio Hecico, no Caderno de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, 11/12/08.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

CD Jorge Rehder - lançamento

Nesta 6ª feira, 12/12/08, tem lançamento do CD do Jorge Rehder. Estarei lá.
Abraço.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Antiprovérbios de Daniel Piza

Quem não tem opinião vive de certezas”.

 

E a definição da palavra Coerente: “diz-se de um sujeito que teve uma única idéia em toda a vida e jamais a mudou”.

 

Estes são dois dentre os mais de 400 aforismos publicados em:

Aforismos sem juízo – de Daniel Piza

Ed. Bertrand do Brasil

 

Como descreve o autor, aforismos são antiprovérbios e não devem ser interpretados literalmente porque ou são uma “meia verdade” ou uma “verdade e meia”.

Tem lançamento do livro na Livraria da Vila (Jardins), hoje 10/11/08 às 19h00.

 

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sempre reformando?

Na 6ª feira passada foi comemorado o dia da Reforma Protestante (31/10/1517).

Reflexão e abertura contínua deveriam ser a tônica para estar “sempre reformando”, mas não é isso que costuma acontecer. O fundamentalismo religioso tem aparecido de diversas formas, facilmente reconhecíveis ou não, com mais ou menos força, mas está aí.

É bem difícil ter noção do que significa ser reformado hoje. Como exemplo, até a própria Igreja Presbiteriana do Brasil não sabe mais explicar o que seria o “sempre reformando”. Dê uma olhada no site http://www.ipb.org.br/uph/index2.html onde tenta-se uma explicação... Note a quantidade de vezes que aparece a palavra “fundamentar”. Seria uma concorrência aberta a outras manifestações fundamentalistas?

Passados 491 anos desde que Lutero publicou suas 95 teses, pregando-as, literalmente, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, a maioria das igrejas ditas protestantes não pratica os ideais reformistas e se conforma em manter o rebanho tosqueado, limpo e na segurança do aprisco. Seguindo essa lógica, deveria também manter o rebanho bem alimentado, mas isso já é uma conversa cada vez mais distante...

E assim vamos nos acostumando a conviver com aquilo que Lutero rechaçou: a avareza (apego ao dinheiro) e o paganismo (divinização de objetos).

Ah, me esqueci de dizer que antes de começar a ler esse post, você deveria ter colocado um copo de água sobre o computador, e agora, ao final, sinta-se livre para fazer um depósito em minha conta bancária!

E, ide em paz!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mestres da retórica

O PT não perdeu na capital. Deixou de ganhar.”

Frase de Aloizio Mercadante, senador(PT-SP), sobre o resultado das eleições municipais na capital de São Paulo.

 

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bola de neve - desentupidora

BOLA DE NEVE DESENTUPIDORA
A Bola de Neve Desentupidora é uma empresa formada com grandes profissionais.
Possui equipamentos e técnicas modernas, oferecendo aos seus clientes serviços de desentupimento de redes de esgotos, águas pluviais, hidrojateamento e limpa fossa em geral.
Atendemos na Capital e Grande São Paulo, interior, Litoral com equipes posicionadas estrategicamente para atendimento imediato.Faça um orçamento sem compromisso. Desentupimos: pias, ralos, tanques, rede de esgotos e galerias pluviais.
Limpamos: fossas sépticas e negras, caixa de decantação. Detetização- Ratos, Cupins, Baratas.
Entre em contato e faça seu orçamento sem compromisso. Telefones ( 011 ) 5852-8595 ( 011 ) 82164168Contato via e-mail ou msn: milagresdelaia@hotmail.com

Faltou apenas o serviço de DESCAPETIZAÇÃO TOTAL! Seria esta uma diversificação das atividades principais da Bola de neve?
Repasso como recebi!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

ZONA DA REFORMA #9



Programa Zona da Reforma #8
Expo Babilônia-cristã... temos dados.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

ZONA DA REFORMA - Entrevista minutoS #4



Pílulas adicionais do debate "Fé e Descrença"

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O problema da culpa universal


Lendo "A vida em Jesus Cristo - Segundo Nicolau Cabasilas e Santo Tomás de Aquino", de Jean-Yves Leloup - Editora Unesp, me deparei com uma pergunta, feita por Nicolau Cabasilas, sobre o que chamamos de culpa universal:

"É um Deus que está morto, é o sangue de um Deus que foi derramado sobre a cruz. O que há de mais precioso do que esta morte? Mas também o que há de mais horrível? Qual foi, então, a enormidade do pecado da natureza humana para que fosse necessária tamanha satisfação à justiça? Qual foi, então, a profundidade do ferimento, para necessitar tamanho remédio?"

Repasso, para respostas ou mais perguntas... aguardo seu comentário.
Abraços.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ZONA DA REFORMA - Entrevista minuto #3



Fé e descrença
Considerações de Ricardon Gondim e Jung Mo Sung sobre posições de Luiz Felipe Pondé no debate "Fé e descrença", promovido pela Editora Mundo Cristão na Bienal do Livro 2008.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

ZONA DA REFORMA - Entrevista minuto #2



E se você descobrisse que Deus não existe?
Com Luis Erlin e Jung Mo Sung.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

ZONA DA REFORMA - Entrevista minuto #1



Salvação é exclusividade do cristianismo?

O Zona da Reforma entrevistou Ricardo Gondim e Jung Mo Sung após o debate “Fé & descrença”, promovido pela Editora Mundo Cristão na Bienal do Livro 2008. O debate contou também com a presença Luiz Felipe Pondé.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Em contos de mulheres



Trabalho sério que minha amiga Helena Tonioli, psicóloga e psicodramatista, fará em 30/08/08.Clique na imagem para aumentar.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

ZONA DA REFORMA - Sala do Conselho


Zona da Reforma - Sala do Conselho
"Domingão?"

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Gilberto Freyre tinha razão?


É intrigante constatar que o crescimento numérico da chamada igreja evangélica no Brasil praticamente não esteve acompanhada de avanços significativos quanto a sua relevância na sociedade.

Amar a Deus e as pessoas é o único imperativo cristão sem prazo de validade. Acredito que a relevância de ser cristão passa por aí. E amar, nesse contexto, não significa apenas se valer do proselitismo visando "ganhar almas", e sim de buscar formas para diminuir o sofrimento das pessoas enquanto vivemos por aqui. E a arte, embora possua apenas um fim em si mesmo, pode ajudar para que isso aconteça, em qualquer meio.

Na visão de Schopenhauer da arte, a contemplação seria uma forma de neutralizar o sofrimento existencial.

Muitas vezes pessoas que não levantam a bandeira do cristianismo exercem um papel de profeta, pois denunciam o que há de errado e injusto na sociedade. O sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre acabou tendo esse papel em 1962, quando participou da Conferência do Nordeste, promovida pela extinta Confederação Evangélica Brasileira (CEB). O evento, um inusitado e raro encontro de pessoas ligadas ao protestantismo interessadas no engajamento social, contou com este, também inusitado e ilustre, palestrante que proferiu "O Artista – Servo dos que Sofrem".

Transcrevo 2 trechos que considero "de arrepiar":

"A despeito do crescente número de cristãos evangélicos em nosso país, ainda não apareceu o brasileiro de gênio, que nascido evangélico, criado em meio evangélico, identificado com a interpretação evangélica da vida e da cultura brasileira, se afirmasse no Brasil grande poeta ou grande escritor em língua portuguesa, ou compusesse música brasileira, marcada por esta interpretação ou por esta inspiração, ou o arquiteto também de gênio que desenvolvesse para as igrejas evangélicas do trópico, um tipo de arquitetura que não fosse nem a imitação do tipo católico, nem reprodução do protestante anglo-saxônico ou germânico."

"É curioso que até agora o cristianismo evangélico só tenha concorrido salientemente para enriquecer a cultura brasileira com insignes gramáticos: Otoniel Motta, Eduardo Carlos Pereira, Jerônimo Gueiros. É tempo de o cristianismo brasileiro evangélico ir além e concorrer para esse enriquecimento com um escritor do porte e da flama revolucionária, eu diria, de Euclides da Cunha; com um poeta da grandeza de Manoel Bandeira; com um compositor que seja outro Villa-Lôbos, que componha baquianas brasileiras que sejam interpretação ao mesmo tempo evangélica e brasileira de Bach. Também um caricaturista ou um teatrólogo revolucionariamente evangélico que pela caricatura ou pelo teatro denuncie abusos de ricos que para conservarem um privilégio de classe pretendam se fazer passar por defensores ou conservadores de tradições religiosas ou mesmo do que se intitula às vezes, pomposa e hipocritamente, civilização cristã."

Devo concordar que, passados quase 46 anos, a provocação ou o desafio que Freyre lançou ainda está por ser (co)respondida, ao menos com a relevância que ele imaginou. Grandeza, genialidade e flama revolucionária, dentre outras marcas.

Aliás, antes de esperar por um movimento subcultural evangélico, de gueto - comum nos dias de hoje, penso que ele propôs justamente o contrário: que aqueles identificados com a interpretação evangélica da vida marcassem e enriquecessem a cultura brasileira. Prá mim, isso ainda parece um sonho bom, mas abro espaço, via comentários no blog, prá receber indicações de expressões que contrariem a afirmativa de Freyre de que esse tipo de brasileiro ainda não nasceu.

Abraços.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Fumantes de Deus


Ter, 15 Jul, 04h00
HAIA (AFP) - O dono de um café de Alkmaar, no norte de Amsterdã, vai transformar nesta quarta-feira seu estabelecimento na "Única e Universal Igreja dos Fumantes de Deus", para contornar a proibição de fumar, que entrou em vigor no dia 1º de julho, informou a agência holandesa ANP.

A santa trindade venerada nessa igreja será "a fumaça, o fogo e a cinza", destacou Cor Bush, o dono do café, que afirma querer defender "a liberdade religiosa" garantida pela Constituição da Holanda, um país de maioria protestante.

Os fiéis que se juntarão à igreja receberão uma carta e serão autorizados a acender um cigarro dentro do recinto, explicou.

Vários cafés aprovaram a iniciativa e já teriam demonstrado interesse em se juntar à "igreja", segundo Cor Bush, que pretende pendurar nas fachadas dos estabelecimentos um certificado destacando que "a comunidade da igreja dos fumantes é livre de fumar para honrar Deus na santa paz".

Fonte:
Yahoo

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Programa #7 do ZONA DA REFORMA



Programa #7 do ZONA DA REFORMA
"Sou cristão apesar da igreja", 2ª parte.
Convidadas especiais: Judith Almeida e Ana Cláudia Endo

terça-feira, 24 de junho de 2008

Programa #6 do ZONA DA REFORMA



Programa #6 do ZONA DA REFORMA
"Sou cristão apesar da igreja", 1ª parte.
Convidadas especiais: Judith Almeida e Ana Cláudia Endo

segunda-feira, 9 de junho de 2008

ZONA DA REFORMA #5



Programa #5 do ZONA DA REFORMA
"Sou, mais quem não é?" Divagações alcoólicas.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cristina Kirchner não se escondeu


O principal problema da crise de alimentos está na distribuição e no acesso das diferentes comunidades a preços sustentados”. Até que enfim! Precisou a presidente da Argentina dizer o óbvio que ninguém diz, que o principal problema da chamada “crise dos alimentos” é a distribuição e não a produção. Cristina Kirchner disse isso em plena Cúpula da Conferência da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, na presença daqueles que preferem a via fácil da demonização da produção dos biocombustíveis, tido hoje como os responsáveis pela falta de alimento no mundo, agora e no futuro.Visão curta de alguns eco chatos, ignorância de gente que governa e aproveitamento disso tudo pelos setores abutres. Será que a bela Cristina será ouvida para além dos ouvidos? Não era pro nosso querido presidente ter tomado essa dianteira, ao menos para defender a bandeira do biocombustível, que ele tem agarrado com as duas mãos? Ocupado, talvez não lhe tenha sobrado o cérebro.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Nada de barulho


Encontrei esta curiosa sinalização na pequena cidade de Lapa, no Paraná. Desde que minha sogra se mudou pra Lapinha, tenho conhecido algumas peculiaridades deste lugar e esta placa de trânsito foi uma delas que notei no último feriado de Corpus Christi em que estivemos por lá.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Eric Clapton confesso


A exemplo de meu amigo e confrade Fábio Davidson do DoxaBrasil, tive um grande prazer em ler a autobiografia de Eric Clapton (Ed. Planeta, 2007, 400 págs.). Minha admiração pessoal por Clapton, em parte talvez pelo amor que tenho à guitarra, só aumentou. Conhecer e reconhecer suas histórias, da forma com que ele as relatou no livro, fez-me provar muitas de minhas próprias questões sobre meu envolvimento com a música, ou a falta dele, assim como as ambigüidades e contradições do prazer em criar música aliado a um sentimento de aprisionamento com relação às necessidades e demandas que determinados projetos ou grupos de pessoas apresentavam, além das minhas próprias exigências.
O tom confessional e honesto da autobiografia é inspirador. Claro que não contou tudo, ninguém o faria, mas contou muito e de uma maneira desglamourizada, dentro das possibilidades de um dos maiores astros mundiais da música há 40 anos.
Difícil imaginar que um astro da grandeza de Clapton pôde sentir-se musicalmente inseguro tantas e repetidas vezes durante sua longa carreira (sem trocadilho quase que inevitável com o pó que ele cheirava).
Durante toda vida amargou uma luta desgastante: de um lado seu ego, constantemente inflado pela maioria dos que o rodeava nos longos tempos de loucura, e de outro aquele perfil tímido e até depressivo, próprio do garoto que viveu as histórias que viveu.
Clapton permitiu-se viver e assistir as variadas formas que sua busca pôde assumir: rebeldia, paixões arrebatadoras, vícios profundos em álcool e drogas, paranóias, corporativismo do meio musical, filantropia, etc..., tudo potencializado pela grandeza do dinheiro e talento que possui. Mas uma coisa que permeia o relato do início ao fim é que tudo isso se relacionava à sua necessidade de aceitação e aprovação, também da parte de outros, mas principalmente de si próprio, e as experiências e o tempo lhe mostraram que isso estava travestindo algo bem maior: o desejo e a necessidade de amar e ser amado.
Na densa nuvem de álcool e drogas em que esteve metido durante 2/3 de sua vida ele deixou de identificar, dentre tantas experiências, aquelas que eram positivas e reais daquelas que eram mesmo apenas fumaça. Isto me fez pensar também em quanto podemos estar entorpecidos com tantos outros tipos de fumaça, que nos impede de ver e viver o possível, e que nos faz andar numa velocidade abaixo do necessário para manter o equilíbrio, como numa bicicleta. Será que este equilíbrio existe mesmo durante nossa estada na Terra?
Não estou, nem poderia estar, sendo um prosélito do ativismo - fujo dele – mas quero continuar aprendendo com as possibilidades e impossibilidades que a vida nos entrega e, nesta jornada, encontrar o amor, se possível, todos os dias.

terça-feira, 20 de maio de 2008

ZONA DA REFORMA #4



Programa #4 do ZONA DA REFORMA
"Saiu na Playboy e agora é crente"

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Zona da Reforma #3 - Faz parte do meu som



Programa #3 do Zona da Reforma
"Faz parte do meu som"

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Amar o inimigo

"O álcool pode ser o pior inimigo de um homem, mas a Bíblia diz para a gente amar nosso inimigo."
Frase atribuída a Frank Sinatra, morto há 10 anos. Esta semana será lançada a coletânia Nothing but the best (Warner).
 

terça-feira, 6 de maio de 2008

quinta-feira, 17 de abril de 2008

zOnA dA RefOrmA, próximas obras

Ontem à noite, 16/04, no Bar do Ton , gravamos mais uma leva dos próximos programas do zOnA dA RefOrmA, que a Confraria Ekklesial deve colocar no ar nos próximos dias.
Zoneamos nos assuntos "Livros só mudam pessoas", "Faz parte do meu som", "Políticos no púlpito", "Marvada pinga" e "Saiu na Playboy e agora é crente".
Aguardem que logo logo começamos a liberar os vídeos.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O que os olhos vêem...


O que os olhos do vice-presidente norte-americano estavam vendo? O que você vê?
A versão oficial do porta voz declara que a imagem refletida nos óculos era simplesmente a própria mão de Chaney segurando a vara de pescar (sim, a foto foi feita numa pescaria). Veja a foto em melhor resolução no site da Casa Branca e tire suas conclusões

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Choro sem ranger de dentes


Podem comparecer sem medo. Meu amigo Paulo Rocha e banda dão conta do recado muitíssimo bem e apresentarão um repertório de chorinhos neste sábado, 12/04/2008, 20h00, no Projeto Raízes.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Dúvida

A certeza pode ser um de nossos maiores inimigos e perigo. A dúvida é uma certeza que também precisamos cultivar.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Problemas II

Na vida, problemas podem ser como vinhos. Com o passar do tempo, alguns melhoram e outros azedam.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Vento Livre

O que haveria em comum entre uma mulher que já teve vários amantes, um cego alijado da sociedade, uma mulher já tida como prostituta, noivos em festa pelo casamento e um homem sábio mas angustiado com a vida e procurando a razão de ser?

Todos, a seu modo, se relacionaram com Jesus e tiveram dele sua atenção e cuidado.

Você poderá (re)lembrar estas e outras histórias neste domingo de páscoa com a apresentação da Cantata Vento Livre.

CANTATA VENTO LIVRE no Projeto Raízes

Domingo, 23/03/08 - 18h30

Rua Ciridião Buarque, 76 - Pompéia

São Paulo/SP

sexta-feira, 14 de março de 2008

Vida em novo tempo

Calma, a melodia

Leva a harmonia

Notas vêm a flutuar

Ritmo que envolve

Letra, poesia

Algo para se contar

Prá se contar

 

A viola fala o que não quer calar

No passado, os sonhos e as ilusões

Das lembranças, vidas, realizações

Que marcaram dias que não voltam mais

Que não voltam mais

 

Segue a melodia

Levando a harmonia

Notas juntas pelo ar

Ritmo envolvendo

Letra, poesia

Muito para se contar

Pra se contar

 

Canto agora tudo que sempre sonhei

Vale mesmo aquilo que experimentei

Sentimento vivo, outra sensação

Faz brotar de volta o que jamais perdi

Que jamais se foi

 

Vim ver novo tempo

Vida em novo tempo

Clara mente natural

Simples mente natural

 

Letra de música que fiz com meu amigo-irmão Ricardo Ávila, pro último festival da Globo em 2001. Você já deve ter notado que não ganhamos...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Sobre contos e crônicas

Eu já imaginava que poderia ser questionado ao chamar o texto "Sem compromisso" de conto. A discussão "o que é conto, o que é crônica" vem do início do século passado, não é nova. Até deixei meu amigo-cunhado-confrade João Ali me apresentar suas teorias para o que seja conto e crônica... foi inofensivo.
Faça uma rápida busca na internet e verá a quantidade de definições para isso.
Texto curto, presença de tensão, conflito e imprevistos, a busca pela noção do final desde o início da leitura são elementos característicos de um conto, mas que, separadamente, também podem ser encontradas em certas crônicas.
Mas dois motivos me levaram a classificar este texto como conto e não como uma crônica, se é que ele cabe mesmo em uma dessas caixas. O primeiro é que uma crônica está mais ligada a acontecimentos atuais e do dia-a-dia em que o autor os conta de maneira própria. Esta atualidade este texto não contém. O segundo é, em certa medida, risível. Nas palavras de Mário de Andrade, "conto é tudo aquilo que o autor chamar de conto". Simples, não?

terça-feira, 11 de março de 2008

Sem compromisso - um conto

Mococa, 1981. Apesar das constantes implicações de meu pai, daquele domingo de verão não poderia passar, eu tinha que ir à Fazenda Sta. Elisa assistir à tão famosa pelada dos colonos. Faziam até campeonato!

Naqueles tempos, entre os trabalhadores da zona rural mocoquense, interior paulista, haviam algumas preferências para o dia de domingo: futebol, cachaça e brigas. Estes elementos se confundiam em variadas combinações, porém a mais tradicional era jogar (ou assistir) às partidas de futebol na Faz. Sta. Elisa, beber cachaça para comemorar e, em seguida, arrumar encrenca com qualquer outro que aparecesse pela frente. Muitas vezes o resultado disso, prá alguns, era voltar tarde e machucado prá casa e enfrentar a vergonha do dia seguinte.

Sem noção exata do que me aguardava, me preparo para ir.
Ler inteiro

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O engano do ator

Conhecida mais por seus doces papéis interpretados nas novelas e mini-séries globais, a atriz Ana Paula Arósio, talvez num momento auto-crítico, declarou o seguinte na coluna de Mônica Bergamo da Folha de São Paulo nesta 3ª feira, 26/02/08: "Meu trabalho é uma grande enganação. Sou paga para enganar as pessoas e elas querem ser enganadas. E quanto melhor eu as enganar, mais gostarão do meu trabalho."

Embora a atriz pudesse estar se referindo a imagem que o grande público tem dos atores de novela e possivelmente também dos padrões do "meio profissional" do qual ela faz parte, ler essa declaração me levou a pensar no papel do ator, do espectador e mais uma vez nas (im)possíveis definições para o que seja a arte.

Uma das tentativas históricas de se definir o que seria a arte resultou na idéia de que, essencialmente, a arte seria a imitação. Imitação de eventos ou manifestações seja da natureza ou dos homens e bichos. Em outras palavras, a arte nunca poderia ser real ou realizada em si mesmo, pois tratava-se sempre de uma possível enganação, já que o que o espectador assistiria não era uma verdade.

Em 1916, o exagero e extrapolação dessa idéia deu origem ao movimento chamado Dadaísmo, que negou a arte, preconizando ser ela um erro ou uma mentira, e que seria preciso buscar a espontaneidade natural do homem que apenas se revelaria nos jogos e nos atos gratuitos ou no lúdico ocasional.

Para além dos exageros e radicalismos, quando a arte pode ser verdadeira? E quanto ela deveria mesmo se restringir a ser, nesses termos, verdadeira?

Quando um ator chora interpretando uma cena triste, ele deve sentir a mesma comoção como se aquilo estivesse realmente acontecendo com ele?

O diretor de teatro Stanilavski sugeria a técnica de interpretação em que o ator deveria emprestar ao personagem suas próprias emoções que ele mesmo as tivesse vivenciado anteriormente (em Aristóteles, essa era a chamada técnica da identificação). Assim, o ator , presumidamente, conseguiria expressar aquela emoção de maneira mais realista possível diante do espectador.

Já Bertold Brecht, negava-se a isso, considerando que seria manipular, tanto o personagem quanto o público. Brecht valia-se da técnica do estranhamento ou distanciamento, em que o ator deveria controlar totalmente as ações e emoções do personagem e, ele mesmo (o ator), manteria uma postura crítica com relação ao espetáculo.

Teorias a parte, Ana Paula Arósio pode ter ciência disso, mas mais ainda, parece saber, e não ter receio de dizer, que o público para o qual ela está acostumada a se mostrar, prefere mesmo ser enganado, não apenas naquilo que Brecht condenou, mas no que diz respeito a visão que se constrói de uma bela atriz: a mocinha.

Dá-se a mocinha o papel de herói, quando fazemos dela uma imagem idealizada, infalível, que sempre chega lá e que por nada é detida. É então aí que não permitimos que este papel seja interpretado de outra forma, pois se o herói pode ser atingido, todos nós, reles mortais, potencialmente também estamos ameaçados. E provavelmente ninguém gosta de estar sob ameaça, mesmo que imaginária.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A paz do caminho

Não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho!
 
A partir de Brian McLaren em Ortodoxia Generosa.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Diz que fui por aí

Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando o violão embaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela
 
De: Zé Keti e Hortêncio Rocha

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Fidelista

Ditador é um cargo com direito à aposentadoria? A praxis decorrente da ideologia vestiu pijama?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Arte

A arte não precisa de justificativa para existir, mas quando estamos diante dela, ela sempre nos exige alguma resposta.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Distorção

Qualquer análise já distorce o fato.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Herói

Aquilo que atinge o herói ameaça, potencialmente, todos os homens. Cuidado ao sonhar com o seu.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Imperfeição

Lidar com sinceridade é lidar com a imperfeição.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Imagem

Nossa humanidade é a imagem de Deus em baixa resolução, aquela em que você perde alguns detalhes importantes.

Bem resolvido?




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Desejo 2

Mais seguro talvez seja desejar o que já se tem.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Metadoxo

Quando a arte principia uma metáfora, arte final é um paradoxo.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Erros

Aprender com os erros? Melhor sem eles.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Desejo

Você ainda quer o que deseja?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Espermatozóide feminino

Cientistas criam espermatozóide a partir de célula feminina

Cientistas britânicos afirmam ter criado espermatozóides a partir de células-tronco da medula óssea feminina - abrindo caminho para o fim da necessidade do pai na reprodução.

A experiência vem sendo desenvolvida por especialistas da Universidade de New Castle que, em abril do ano passado, anunciaram ter conseguido transformar células-tronco da medula óssea de homens adultos em espermatozóides imaturos.

Em entrevista à última edição da revista New Scientist, Karim Nayernia, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, disse que agora os cientistas repetiram a experiência com células-tronco da medula óssea de mulheres, podendo "abrir caminho para a criação do espermatozóide feminino".

No trabalho, ainda não publicado, Nayernia disse à New Scientist estar esperando a "permissão ética" da universidade para dar continuidade ao trabalho, que consistiria em submeter os espermatozóides primitivos à meiose, um processo que permitiria a maturação do espermatozóide, tornando-o apto para a fertilização. "Em princípio, eu acredito que isso seja cientificamente possível", disse Nayernia.

O estudo, afirma a revista, poderia possibilitar que, um dia, casais de lésbicas tenham filhos sem a necessidade de um homem, já que o espermatozóide de uma mulher poderia fertilizar o óvulo da outra.

fonte: BBC Brasil

Alvo

Acertar o alvo é sempre bom, mesmo se ele não está em seu lugar.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Procuro

Procuro por aquilo que pode me manter na estrada de volta ao paraíso.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Problemas

Há dois tipos de problemas: os insolúveis e os que não são problemas.

Visão

Quando tudo parece certo, procure um oftalmologista.