segunda-feira, 31 de março de 2008

Problemas II

Na vida, problemas podem ser como vinhos. Com o passar do tempo, alguns melhoram e outros azedam.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Vento Livre

O que haveria em comum entre uma mulher que já teve vários amantes, um cego alijado da sociedade, uma mulher já tida como prostituta, noivos em festa pelo casamento e um homem sábio mas angustiado com a vida e procurando a razão de ser?

Todos, a seu modo, se relacionaram com Jesus e tiveram dele sua atenção e cuidado.

Você poderá (re)lembrar estas e outras histórias neste domingo de páscoa com a apresentação da Cantata Vento Livre.

CANTATA VENTO LIVRE no Projeto Raízes

Domingo, 23/03/08 - 18h30

Rua Ciridião Buarque, 76 - Pompéia

São Paulo/SP

sexta-feira, 14 de março de 2008

Vida em novo tempo

Calma, a melodia

Leva a harmonia

Notas vêm a flutuar

Ritmo que envolve

Letra, poesia

Algo para se contar

Prá se contar

 

A viola fala o que não quer calar

No passado, os sonhos e as ilusões

Das lembranças, vidas, realizações

Que marcaram dias que não voltam mais

Que não voltam mais

 

Segue a melodia

Levando a harmonia

Notas juntas pelo ar

Ritmo envolvendo

Letra, poesia

Muito para se contar

Pra se contar

 

Canto agora tudo que sempre sonhei

Vale mesmo aquilo que experimentei

Sentimento vivo, outra sensação

Faz brotar de volta o que jamais perdi

Que jamais se foi

 

Vim ver novo tempo

Vida em novo tempo

Clara mente natural

Simples mente natural

 

Letra de música que fiz com meu amigo-irmão Ricardo Ávila, pro último festival da Globo em 2001. Você já deve ter notado que não ganhamos...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Sobre contos e crônicas

Eu já imaginava que poderia ser questionado ao chamar o texto "Sem compromisso" de conto. A discussão "o que é conto, o que é crônica" vem do início do século passado, não é nova. Até deixei meu amigo-cunhado-confrade João Ali me apresentar suas teorias para o que seja conto e crônica... foi inofensivo.
Faça uma rápida busca na internet e verá a quantidade de definições para isso.
Texto curto, presença de tensão, conflito e imprevistos, a busca pela noção do final desde o início da leitura são elementos característicos de um conto, mas que, separadamente, também podem ser encontradas em certas crônicas.
Mas dois motivos me levaram a classificar este texto como conto e não como uma crônica, se é que ele cabe mesmo em uma dessas caixas. O primeiro é que uma crônica está mais ligada a acontecimentos atuais e do dia-a-dia em que o autor os conta de maneira própria. Esta atualidade este texto não contém. O segundo é, em certa medida, risível. Nas palavras de Mário de Andrade, "conto é tudo aquilo que o autor chamar de conto". Simples, não?

terça-feira, 11 de março de 2008

Sem compromisso - um conto

Mococa, 1981. Apesar das constantes implicações de meu pai, daquele domingo de verão não poderia passar, eu tinha que ir à Fazenda Sta. Elisa assistir à tão famosa pelada dos colonos. Faziam até campeonato!

Naqueles tempos, entre os trabalhadores da zona rural mocoquense, interior paulista, haviam algumas preferências para o dia de domingo: futebol, cachaça e brigas. Estes elementos se confundiam em variadas combinações, porém a mais tradicional era jogar (ou assistir) às partidas de futebol na Faz. Sta. Elisa, beber cachaça para comemorar e, em seguida, arrumar encrenca com qualquer outro que aparecesse pela frente. Muitas vezes o resultado disso, prá alguns, era voltar tarde e machucado prá casa e enfrentar a vergonha do dia seguinte.

Sem noção exata do que me aguardava, me preparo para ir.
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